domingo, outubro 10, 2010

Os laços

Não permitirei que o mundo sugue minhas forças!
Não engolirei as conclusões arredias e nefastas acerca do que vivo.
Me darei o direito de ignorar os ataques histéricos daqueles que não sabem amar,
Que não sabem sentir o amor ao contemplar uma flor...
Minha vida, meu sentimento, minha história é da cor que pinto.
Eu sei que cada instante de amor é precioso.
Cada palavra de amor é alimento.
É pouso. É mais que consolo, é ouro!
É raro, seja nítido ou não.
Mas o amor nunca será uma tela de espelhos.
O amor é perceptível para poucos.
É um dom, uma apreciação construída pelos olhos do coração.
Eu te olho por dentro de mim.
Eu me enxergo olhando para ti.
E assim eu me desfaço, eu me refaço. Eu faço pactos.
Eu sou pedaço. O teu pedaço.
E o mundo e os vãos? Ah, eles são rastros, percalços...
Nenhum caminho é puramente fácil.
O mundo e os vãos são recados para avisar-nos que temos laços!
Os criamos!
Não vamos desatá-los!

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