quinta-feira, outubro 28, 2010

Dia solar e dor

Está tudo solar nesses últimos dias.
O astro rei brilha imenso.
Os seus raios nos colorem,
Os calores nos aquecem...
Tanta coisa aconteceu e o tempo vai tragando tudo.
A alma não tem tempo. A alma segundo dizem é imortal.
Os dias são como janelas: se abrem para nós, para que nos abramos para eles.
O mundo para mim, é essa história cotidiana que narro em versos evasivos.
Eu tenho asas que me fazem voar pelas planícies da imaginação e tenho olhos para observar as flores.
Eu tenho retratos coloridos de uma época multicolorida.
Eu sinto aqui em mim, a temperatura da vida, entre o vaçilo e o pódium.
Aquelas manhãs em que eu dormia sem sono para esquecer do mundo já não são tão anestésicas.
Então eu encaro a dor como uma agulha que me fura, me devolve o medo, mas não faz esquecer de superá-lo.
Esse cerco solar me invade para provar que permaneço pulsativa/pensativa.

























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