segunda-feira, outubro 11, 2010

Desculpe-me

Desculpe-me, mas só sei falar de amor.
Não conseguiria falar de algo diferente disso.
Não terminaria verso algum se assim fosse.
Eu só sei falar desse sentimento que me arranca os pés do chão
E me faz flutuar
Me encerrando em devaneios.
Eu só sei amar a lua, o sol, as nuvens e os pássaros.
Eu só sei sentir os dias e as noites sem a necessidade total do tempo.
Eu só sei morrer de amores!
A cada dia que morro é de amor que pulso.
É por amor que louvo.
E se amanhã desperto vivo, é pra senti-lo todo,
De todas as formas possíveis.
Com todos os tons e timbres.
Desculpe-me mais uma vez...
Sei que parece mesmo bobo,
Mas é o que o amor nos torna loucos.
Nos permite vôos nunca antes dados.
Ele, o amor, vai além do coração e faz morada na alma.
Ele, o amor, puro e dono de suas vontades é que faz a escolha
E nela nos apossa, para que sem saída, amemos.
Amemos ao outro como a nossa canção preferida.
Amemos ao outro para termos uma medida exata do nosso amor por nós mesmos.

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