O mundo é imenso e as nossas relações se costuram por detalhes. Mas,
por detalhes também podem se perder. Isto é um fato. Por detalhes magoam, ferem,
intrigam, mas nos detalhes também alegram, suavizam e iluminam. Certa vez, foi
dito que o que mantem uma relação é o status de estar por um fio. Por um fio,
entre dentes, entreolhares, sorrisos, lágrimas. Nada na vida é sempre belo,
perfeito, inquestionável. Somos propensos ao erro e assim, nos controlamos para
ser acerto. Olhamos ao redor e nada entendemos. Olhamos para dentro de nós
mesmos e a tudo explicamos. Todavia, nem sempre a explicação está naquilo que
está teoricamente “dentro” de nós. Olhar demais para dentro de si é um equívoco
proporcional aquele de olhar demais para o outro. Olhar demais para o outro
pode significar ter medo de olhar para si e por isso fugir, escapar de um auto
reconhecimento. Tudo em demasia é risco.
A fórmula do bom relacionamento entre as pessoas não existe. O que se vende por
aí tem prazo de validade. Relacionar-se, pois, é a única condição e
possibilidade de conhecer os limites das relações.O único exercício é: aprender
que a sua dor nunca é a maior e nem a menor do mundo. Ela é só a sua dor...