Bailar na tua
cintura...
Senti-la em mim
reinando...
Rompendo os silêncios
Com seus sons
errantes...
Tudo nos passos por
todo o salão
Vigiados pela lua que
dá brilho à noite escura.
Sem licenças, sem
premissas,
Sem dilemas...
Nosso bailado dourado
Inebriado do pecado se
espalha livre!
Nas mãos enlaçadas
Nos rostos colados
No ritmo compassado
Balanço para a vida
valer sempre à pena contigo!
Encantos de movimentos
que não cessam com o vento!
Conduzo-te suavemente
Você “baila comigo”...
Olha-me nos olhos
Difere tudo ao redor
Insinua um querer
caprichoso, surpreendente, voluptuoso.
E bailamos pela noite a
fora
Colados, sedados, nossos
corpos esquecem o outrora
Afrontam o agora
Suam até novamente
sentirem-se secos!
Mas sempre juntos!
Envaidecidos de sua
malemolência.
Crentes de que em nada
tem que crer
Para sentirem qualquer
tipo de certeza pairar sobre si.
E assim, eles flutuam.
Nada fingem.
Não se inibem.
Só desse seu calor
sobrevivem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário