sexta-feira, outubro 01, 2010

Bailando

Bailar na tua cintura...
Senti-la em mim reinando...
Rompendo os silêncios
Com seus sons errantes...
Tudo nos passos por todo o salão
Vigiados pela lua que dá brilho à noite escura.
Sem licenças, sem premissas,
Sem dilemas...
Nosso bailado dourado
Inebriado do pecado se espalha livre!
Nas mãos enlaçadas
Nos rostos colados
No ritmo compassado
Balanço para a vida valer sempre à pena contigo!
Encantos de movimentos que não cessam com o vento!
Conduzo-te suavemente
Você “baila comigo”...
Olha-me nos olhos
Difere tudo ao redor
Insinua um querer caprichoso, surpreendente, voluptuoso.
E bailamos pela noite a fora
Colados, sedados, nossos corpos esquecem o outrora
Afrontam o agora
Suam até novamente sentirem-se secos!
Mas sempre juntos!
Envaidecidos de sua malemolência.
Crentes de que em nada tem que crer
Para sentirem qualquer tipo de certeza pairar sobre si.
E assim, eles flutuam.
Nada fingem.
Não se inibem.
Só desse seu calor sobrevivem!

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