quarta-feira, março 24, 2010

Tudo

Quase tudo do alto da varanda parece pequenino, distante lá embaixo...
E eu tenho conversado comigo mesmo...
Tendo tido fome de palavra
De gesto...
De cor...
Me extasio com as imagens do horizonte...
Peço conselhos à lua...
Acompanho com meus sussurros a melodia dos ventos...
É tanta natureza idílica permeando minha tentativa de poesia
É tanto sol, tanto mar, tanta flor...
São tantos diálogos solitários...
Poucas chances de fuga...
Quase tudo é distante
Mas quase tudo não é tudo...
Tudo quase não é nada...
Porque nada é a sorte de não ser tudo...

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