quarta-feira, março 24, 2010

"Sede na saliva?"

À meia luz os olhos continuam perdidos
E o corpo permanece febril
Instantes de suspiros e o olhar se fecha
Procurando por entre as sendas da imaginação
O encontro dos lábios
Um tocando o outro
Toque de singelo desejo
Lábios rosados se tocando, se permeando...
Gosto de amor...
Gosto de gesto...
Gosto de incomum sabor...
Gosto de quase tudo...
Tudo que de belo for.
Há um perfume de pétalas por toda parte
Uma ardência de vida adornando as vontades
Quebrando as sensações solitárias de outrora
É como se os lábios emaranhados rompessem os impedimentos
E abrissem suavemente as portas largas dos sentimentos...
O poeta sentenciou: "matando a sede na saliva"
Encontro de vida, "sensação de reencontro", eu diria...

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