segunda-feira, março 29, 2010

Goles!

Um banquete de fantasias,
Um teatro de máscaras,
As velhas fomes dantes,
Os necessários goles do dia...
Anestesia contra o mundo vão,
Contra a dor reprimida,
Exprimida...
E quase tudo é silêncio.
Só o barulho do rádio aos pedaços
Desvia aquela atenção desatenciosa
Que se procura perdida, bandida...
Ela rompe as histórias perfeitas
E introduz roteiros incalculados,
Metades desregradas...
Ela acolhe nos seguidos goles vencidos
O peso da vida,
A loucura do errante...
Terá sido tudo isto apenas um surto alcoólico?

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