domingo, março 14, 2010

Devanear

Há um excesso de sensibilidade que me expõe ao ridículo...
Todavia sei que o mar está no meu aguardo
Seja para o deleite da contemplação ou para a cura com o suicídio...
Não saber nada tem esse lado dúbio...
Enquanto isso vou vivendo na pele o calor das dores mastigantes
Que esquecem que tenho toda uma vida pela frente.
Eu quero apenas desejar a beleza dos próximos dias,
Ser o meu próprio alicerce outra vez.
Quero apenas apagar esse hoje que me consome e viver novos dias de paz e sonho.
Pois tudo isso que me rompe será sempre uma mera gota na imensidão do que sou...
Sou tantas coisas que me perco!

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