Não quero correr o risco de ser absoluto.
Quero permanecer imensidão, estranheza, imprecisão.
Quero outonos febris e primaveras convidativas.
Invernos envolventes e verões os mais insanos possíveis.
Não posso me prender ao risco do conceito, ao delírio da afirmação.
Eu não afirmo, eu exclamo, intimido.
Exageradamente torno vivo em mim a real insignificância das horas, o tapa nos lamentos, o olhar que se perde apreciando as flores, sentindo tão imaginariamente o perfume delas.
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