sábado, maio 15, 2010

Quase poesia. Quase medo...

Violetas.jpg (370×278)

Um arranjo de violetas enfeita a mesa. Há um perfume suave exalando pela casa. E isso poderia ser o início de uma bela poesia desde que fosse bela a intenção desse princípio. Todas as horas do dia a minha mente se povoa de projeções imaginativas. Desenho cenários. Imagino cenas. Vivo uma vida paralela na imaginação. Vivo uma vida paralela com a palavra. Vivo do medo de me perder no meio de tanta imaginação. Esse medo é meu limite. Aliás, é o limite de minha condição de ser limitado. Ter uma proporção é tão desolador, diante da magia de poder ser infinito! Ah... Esse meu medo vão...

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