quarta-feira, novembro 03, 2010

O amor não é...

Grites. Seja assim tão exaltado. Mas saibas: é tudo à toa.
Aliás, tu já não gritas... Tu 'rosnas'...
Todavia, teus 'rosnados' não me amedontram.
O barulho deles não me alcança a alma.
Ela está a salvo das tuas infâmias. Das tuas infelizes conclusões.
Tu não sabes o que é de fato o amor.
Não sabes o significado disso.
O que vem de ti é doentio. Não aproxima. Só afasta.
Tu queres algo parecido com domínio.
Queres o prazer de controlar a tudo.
Almejas o poderio.
E assim esqueces: o amor não é sinônimo de posse, mas de diálogo, de liberdade.
O amor é livre. É um caminho de diversidade.
O amor não ordena. O amor não inflama.
O amor não é solução, o amor é algo de essência.
Está em nós. No íntimo.
O amor não se inventa
E não floresce para 'convencer',
Mas somente para ser aquilo que é: o amor.

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