sábado, novembro 13, 2010

Flutuar e fluir

Se me notares, não disfarces, vens até mim.
Vens e te ensinarei a flutuar.
Vens, não exites.
Tenho asas para voarmos na amplidão desse céu.
A terra, observaremos de longe.
Lá do alto, tu te abrigarás por entre o meu abraço
E teu lar será meu corpo.
Lá, quase em meio as dissonâncias do tempo
Seremos infinitos.
Imortalizaremos a nós, à nossa história.
Sopraremos as felicidades almejadas.
Seremos mais que imaginação, mais que sonho, mais que tudo sem deixarmos de ter poesia.
Visitaremos a terra em sua pedra mais alta.
Lá nos enxergaremos.
De um ponta à outra flutuaremos.
O céu não será um limite.
Infinito, ele nos protegerá das banalidades.
Nos provocará o constante gosto pelos desafios.
Nos traduzirá aos poucos o segredo da vida:
Saber fazer fluir a alma e o amor.
Belos em suas singelezas.
Eternos em nossos corações.

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