quarta-feira, novembro 03, 2010

Luas, estrelas, dores e fé

Tenho ansiedade em excesso
E vigor para permanecer nessa maluquês das horas!
Ah, de fato, há coisas findas.
De longe, o tempo vinga.
Daqui, a noite se afirma.
A lua escorre seu brilho e as estrelas aparam-no singelamente.
As estrelas são os pinguinhos desse brilho lunar.
São metáforas de luz.
Lugares onde repousamos nosso encantamento de observador.
Ah... Eu tenho sentido agora umas dores que me perfuram por inteiro.
Elas hão de passar... Hão de cessar por um tempo eu sei...
Mas por agora, me solapam e me entristecem.
Espero que logo partam.
Espero que minha alma sorria novamente e mais do que isso espero que se inspire com as alegrias.
Quero somente um cantinho de um abraço para me aconchegar ternamente nele
E assim, esquecer por um minuto das mágoas do universo.
Resistir delicadamente à ignorância e à insensibilidade.
Me enfeitar mais uma vez da fé em mim e nos outros.
Da fé no mundo, enfim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário