quarta-feira, setembro 22, 2010

Sem sentido.

Qual será a tua próxima história? Qual o teu rosto, a tua sina? Vem e me abraça e me ensina a ser menos ainda... Me torna pó ou tua vítima. Me desvirtua, me incrimina! Me faz bandida. Sem mel, sem rima, eu sou vencida. Desprotegida de mim, insone, caída. Velada pelas esquinas na noite fria. Meio fera, quase ferida. Indigna dos sabores da lida. Apenas viva, sem guia. Sem mais lamentos para o momento. Com mais anseio de venenos. Com buracos pelos braços, com vendas pelos olhos. Com vermelhidão pela face...

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