terça-feira, setembro 14, 2010

Para destoar: eu e o mar



Eu e o mar
Somente destoar
Somente delirar
Somente imaginar
Sou metade do anil
Do azul cintilante
Do azul turquesa
Do céu...
Pássaro distante
Voa cada vez mais longe
Segue seu destino errante
Ah! Mas para quê escrevo esses versos sem sentido?
Para quê querer dizer o não dito?
Para quê saudar os abismos?
Destoar é tão (im)preciso!
É abismo.
É vontade sem fim. É risco.
É para quem vive dividido entre o riso, a dor e o grito.

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