Sambo... Hoje vou sambar...
Vou ser partido alto ou girar nas rodas de samba de um velho bar...
Cavaquinhos, badolins... Flautas para suavizar...
Nostagias, alegrias, versos, risos, meu cantar!
Com choros e velas, sem rimas, com estrelas...
É só um cantar desejoso...
É um balanço do balaio...
É um ritmo, uma batida...
Uma viola, um chorinho...
Um ventinho pelo rosto...
Um sorriso embriagado...
Um samba passional...
Um samba de (re)mexer emoções...
Um samba de saudades...
E é tão bom acompanhar-me da cadência dela!
É um samba-memória.
Um samba para a vida carnavalizarmos!
Dionisíacos reinarmos!
Insensatos imperadores das ruelas, dos quadris das donzelas, das lamparinas ainda acesas... Das cachaças por sobre as mesas...
Na ponta do pé gigando a vida: sedenta, bandida...
Das certezas perdidas...
No gogó as cantigas...
Aqueles enredos que enfeitam as avenidas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário