sexta-feira, dezembro 24, 2010

O menino e o rio


O menino se banha no rio
Doura-se com o sol
A pureza no olhar do menino
O seu jeito inocente,
Tudo é novo e antigo.
A meada e o fio.
O calor e o frio.
A lágrima e o riso.
Mas o menino olha o mundo sem maldade
Não enxerga nossa teimosia em dividi-lo.
Ele ainda não nota concretamente as hipocrisias.
Ora, ele só se banha no rio e se doura com o sol.
Que mal há nisso?
Que grande erro é cometido?
Quando homem, ele conhecerá de perto todos os crivos.
Por enquanto, que ele apenas saboreie a liberdade de ser só um menino...

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