sexta-feira, dezembro 24, 2010

Afinal


Afinal, quero-te entre os meus braços
Para cobrir-te de abraços
Ao teu lado viver sem embaraços
Envolver-te em meus laços
Colar todos os pedaços
Tudo que estiver estilhaçado
Perder-se-á pelos espaços...
Afinal, anseio pela quentura de tua membrana
Quero tudo para além de lembranças
Essa sede do teu gosto me emaranha
É um sol a se alargar no céu que arranha
É mais que sopro, mais que intento, mais que trama.
É um canto de louvor a quem se ama.
É o grito de quem sente, decide e se lança.
Se há risco, o ignoro despertando em tua cama.
Afinal, só teu abraço me acalma a alma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário