Os sinais não são de fogo.
Não são recados.
Os sinais são temperos que o vento leva e trás
Em conformidade com nossa ânsia de tocá-los.
Os sinais são fomes.
Somos famintos por crer em algo que nos compadeça, que nos redima e nos invista.
Temos sede de nos igualar sem percebermos que as diferenças podem nos unir.
Temos sempre que rivalizar e implodir sentimentos.
E para quê tantos sinais se esquecemos de sinalizar a nós mesmos...
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