Meu olhar
denuncia o tamanho da minha saudade,
da minha
maldade,
da minha
sinceridade.
Vejo as
coisas sentindo.
Não sou
constante como alguns gostariam.
Sou febril.
Literalmente
boba.
Desprendida
da ideia de posse.
Isto não se
encaixaria bem em minhas humildes filosofias.
O meu jeito
é insosso para uns e saboroso para outros.
Entendo a
vida como um caminho de reencontros, desencontros e encontros.
Tudo nos
permitindo o reconhecimento, o desconhecimento e o conhecimento!
Ah, já não
se atam laços como antes.
Hoje, nos
sentimos cada vez mais soltos.
Quanto a
mim, prefiro continuar cruzando a estrada da vida com a certeza de que sou mutável
e me permitindo ser intranquila.
Isto não me
garante nada, mas me deixa livre, inclusive para sofrer.
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