Desejaria
agora estar num daqueles jardins da Babilônia.
Alguém me
retribua o sonho com um passaporte atemporal.
Alguém me
reporte às antigas trilhas deste mundo vão...
Somente
suspensa no sonho, reiteraria a fome do acaso.
Tenho achado
tudo tão pragmático...
E assim, já
não sobressaem os jardins, mas os cativeiros...
Tenho medo!
Tenho medo
do sangue que derrama a incerteza, a miudeza das coisas,
A seiva da
vida a perder-se indefesa...
Acontece que
é tão difícil sair da prisão do óbvio.
É tão rara a
convicção do erro e o reconhecimento do acerto...
É tão
doloroso não matar a sede do tempo
E é estranho
ser neste minuto, a expressão mais profunda de um descontentamento...
Nenhum comentário:
Postar um comentário