domingo, janeiro 05, 2014

Mal não me queira

A minha calma há de fazer falta.
A minha alegria já é saudosa.
A minha verdade, agora, poucos têm.
Eu ando por aqui contando estrelas e irradiando meus sentimentos.
Que me desculpem os pobres de espírito, mas eu permaneço exatamente igual a dantes: "leve".
Sou leve por excelência e por condição mesma de o ser.
Não sei ser qualquer coisa diferente disso.
Eu não teimo no que sou/estou.
Sou bem isso que estou: leveza de alma.
Sou alguém que fala riscando palavras e versos.
Eles não precisam rimar...
Sou alguém que lança a voz no infinito para entoar um canto de paz.
Eu não temo o julgamento.
Não trato a vida como um tribunal.
Meu coração não é um barco encalhado na costa...
Eu não vivo a amargura de não conseguir ser quem sou.
Eu não vivo a dúvida de não saber quem sou.
Eu tenho excesso de consciência de mim mesma.
Eu não grito, eu não preciso disso.
Dispenso grosserias; irei dispensá-las sempre que preciso for.
Para cada agressão verbal, física ou sentimental eu respondo com um sorriso e devolvo com sensatez.
Não perderei minha essência por banalidades.
Eu não praguejo nem faço votos de desgraça a quem me é alheio.
Eu desejo aqueles que vibram negativamente sobre mim muito amor para se refazerem de tanta mágoa...
Não fica bem, "pessoas de bem", desejarem tanto "mal".

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