sexta-feira, janeiro 04, 2013

Depois de um ano

Tanto tempo sem vir aqui. Sem estar aqui.
Estive com saudade, mas me perdoe a ausência, eu dei uma pausa na palavra para viver.
Antes, eu só escrevia.
Escrevia o que desejava, o que sentia, o que não vivia.
Hoje eu vivo, pulso e escrevo histórias no dia-a-dia da própria vida.
Um ano depois nada mais me parece mais belo do que o primeiro sorriso da manhã do meu amor.
Calmaria... De repente me vi/senti mulher...
O cotidiano me apresentou reais responsabilidades e prazeres indescritíveis.
Eu me redefini infinita.
Abri asas e voei. Alcancei o mel da vida e do amor. Provei sabores.
Foi rico. Senti-me rica, poderosa pela primeira vez.
Estou renascendo a cada dia. Como uma criança estou aprendendo a andar com as próprias pernas.
Estou tentando viver coisas verdadeiras e não somente escrevê-las como dantes.
Hoje vejo como cair nem sempre é estar/ficar no chão.
Ou talvez, o chão nem seja o lugar da queda.
Ou mesmo, a queda não seja algo ruim.
Ser imperfeita é ser melhor. Esta é uma possível indefinição.
Sei que há muito a aprender, a estrada é longa, o tempo é uma eternidade de momentos.
Contudo, para quê tanta pressa?
Para quê esse tanto de coisas absolutas?
Tanta coisa aconteceu, tanta coisa mudou e estamos firmes na nossa busca por nós.
Eu nunca quis tanto querer sempre mais do quase ninguém querer como hoje quero!
Estou saudável. Quase tudo já não dói tanto.
Somos dois corpos num só e nos demos nossas mãos no passeio da vida.
Não estamos sóis. Nem por fora, nem por dentro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário