sexta-feira, janeiro 04, 2013

Aos Ofendículos

Um ano e tantas histórias. Vidas tramadas.
Vivências recuperadas, resignificadas, reaproximadas.
Outras, apresentadas.
Olho por olho, abraço por abraço, palavra por palavra
nos encontramos...
Sorrimos: detestamos tristezas.
Gargalhamos: coisas sérias são as melhores piadas!
Soubemos ser ombros amigos e exercer uma fraternidade de pele, corpo, alma, espírito.
Aprendemos a olhar o outro com os olhos do coração, pela transparência dos atos, pela poesia dos encontros.
Aos poucos, transformamo-nos em pontes. Fizemos de nossa amizade rotas, caminhos, porto.
Nesse nosso porto, as noites se clareiam pelo empréstimo sempre solícito da luz da lua.
O tempero das conversas faz a vida e as relações entre nós possuírem um sabor único.
São mais que afinidades, são diferenças que não nos distanciam, ao contrário, nos enriquecem.
Cada um com sua história peculiar, seu olhar sobre o mundo, a vida e as pessoas.
Cada um com disponibilidade para ouvir, abraçar, estar presente na alegria dos encontros e no contato à distância.
"As casas simpáticas e simples" de Natal são nosso cenário. Dançamos uns com os outros e o único espelho que quebramos é da ignorância do preconceito alheio.
"It's my life": repetimos no plural!
Apelidamos, brincamos, não nos repetimos. Somos sempre novos em nossos desejos e iguais no que nos une: nossa vontade de permanecermos juntos, unidos, reunidos ou não. Estamos sempre na lembrança do outro.
Fazendo mágico com objetos e palavras, encantando com nosso próprio jeito.
Nosso ofendículo impede somente o acesso a uma coisa: a insensibilidade.


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