
Eu continuo nas caravelas...
Em caravelas tão anacrônicas quanto a minha própria existência.
Eu: esse passo errado no caminho do mundo!
Eu: esse espinho que perfura as rosas...
Eu: essa fonte de água salgada!
Eu: essa palavra perdida no meio de tantas ações!
O que eu sou afinal?
Sou sempre essa rasura...
Essa tela disforme...
Esse veneno...
Aquele fruto estragado narrado nas fábulas...
Eu nada sou...
Nenhum comentário:
Postar um comentário