terça-feira, abril 27, 2010

De uma carta


carta-de-amor.jpg (284×360)

E assim, sigo crendo na beleza dos dias. Só isso. Creio na beleza interna das pessoas. Na beleza silenciosa que se denuncia nas atitudes mais singelas. Creio em tantas coisas... Tenho tantos sonhos... Vejo tantos horizontes. É preciso saber viver e sentir... É preciso considerar todas as visões sobre todas as coisas... É preciso pulsar a alma, antes de pulsar o peito... É tão bom o gosto do amor, o gosto da palavra, a doçura e a grandeza dos sentimentos.
Acho que comecei a devanear... Não estranhe esse descaminho que se denuncia ser o meu trato com as palavras. Ultimamente, as palavras têm me escapado. E é tão difícil a tarefa de dominá-las... Elas são independentes... Temperamentais, talvez... Mas apesar da aparente contradição ou fuga, elas seguem para algum lugar. E assim, espero que toda palavra bela e verdadeira que sair de mim consiga alcançar de algum modo a nobreza de seu coração.

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