quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Sonhos e ruídos

Sonho.
Não sei porque, mas sonho.
É para me aventurar que sonho.
É para merecer a ilusão que insisto nela.
As vezes me dói por dentro o fato de sonhar sem planos.
Tenho uma memória que me dissolve.
Relembro para esquecer. Para velejar;
As horas que me restam são restos ainda caídos de um janeiro disforme e mudo.
Em fevereiro me entreguei aos ruídos ínfimos de minha imaginação.
Solucei: não estava ali... Em nada dali...
Mesmo assim, algo me quis.

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